Documentário «Arrábida Imaterial» produzido no âmbito da Candidatura da Arrábida a Património Mundial (2013). Estiveram envolvidos na sua produção a AMRS e as Câmaras Municipais de Palmela, Setúbal e Sesimbra. Este filme foi apresentado aos peritos da UNESCO que, em outubro de 2013, realizaram uma visita técnica ao território.

O filme apresenta-se como uma leitura possível do território, mostrando-o como lugar mágico e transcendente, mas simultaneamente real, onde ao longo do ano o ciclo da vida prossegue. A narrativa intercala o sagrado -- força viva sempre presente no lugar - com os saber-fazer, desenhando a Arrábida como fonte de sustento, de memória e de identidades. 
A devoção à Nossa Senhora do Cabo Espichel dá o mote para o ano que corresponde a um ciclo agrícola. Isto porque estas manifestações religiosas têm como objetivo apaziguar o sagrado para a fecundação da terra. Pelo meio os moinhos de vento, o Círio de Quinta do Anjo, o maneio das ovelhas e a produção de queijo; o vinho como referência maior de nós. Terminamos com a paisagem que não nos deixa indiferentes e que, por isso, nos molda enquanto comunidade.
Convidamo-los a tocar com o olhar, aquilo que é o Intangível da Arrábida.