Inventário PCI

Os condenados de Castro

História sobre presos que eram fuzilados, achando que iriam ser libertados.

Lenda histórica? / Caso?

Transcrição

- "Essa tem uma parte bonita, que era da entrada. Agora aquilo até estão para fazer ali, agora é quase tudo albergues, para fazer tudo albergues para os peregrinos e tal. Os soldados iam para ali. Eram ali abatidos ou qualquer coisa.

Como estava perto do rio, matavam-nos e deitavam-nos para o rio.

E então acho que eles vinham ali, ficavam ali isolados, porque passa o regato mesmo lá na quinta (...) e dá passagem mesmo para o rio. 

Eles então diziam que eram para ser libertados. Que era que iam ali para a quinta que é libertados. Pegavam nisto e tal e ficavam em liberdade. Quando isso era um tapa-olhos. Era o tapa-olhos. Ao final (...) ficaram libertados, foram para o outro lado. Eram libertados, eram fuzilados ou até nem havia balas, aquilo devia ser do tempo do garrote e lá do que é. Corte à espada e vai para o rio abaixo e já está. 

E foi disso: «Aqui todos castros.».

Como eram partes isoladas, (...) como estava perto do rio... Foram libertados. Libertados para onde? Foram para o outro mundo!"

 

 

 

 

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Graciano Pinto

Contexto de produção

Contexto territorial

Valença
Valença
Valença
Viana do castelo

Contexto temporal

2022

Património associado

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão
Idioma

Equipa

Transcrição
Laura del Rio, Paulo Correia
Registo vídeo / audio
José Barbieri
Entrevista
Filomena Sousa, José Barbieri
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL