Inventário PCI
Sesimbra
"Poema ao Pescador" - Louvor ao trabalho nobre e vida árdua do Pescador.
Manuel Chochinha, Sesimbra, Registo 2008
Transcrição
Poema ao Pescador
És forte como o mar,
Feliz como a sereia.
És como peixe a nadar,
Fino, tal como areia.
Perspicaz como a gaivota,
Rápido como o peixe-espada,
Leve como a branca vela
Levada pela nortada.
O teu corpo musculado,
O jeito do teu andar,
Os teus braços calejados
Dos remos tanto puxar.
Tuas redes estão desertas
Mas olhas o mar de frente.
Para a faina, logo despertas:
Voltas ao mar novamente.
Pescador, homem rude!
Na tua face crispada,
Que esse encanto não mude –
Tens muito e não tens nada.
Uma vida de tormento
Para não pedir esmola.
Tanto peixe e tanto vento
Pra morrer junto da aiola.[1]
[1] Embarcação de pesca usada na região de Setúbal.
Caraterização
Identificação
Contexto de produção
Contexto territorial
Contexto temporal
Património associado
Contexto de transmissão
Actividades promovidas pelo Município de Sesimbra, Biblioteca Municipal e Museu Municipal.
Comunidade piscatória da Sesimbra.