Inventário PCI

Sentei-me na Falésia

Sesimbra

"Sentei-me na Falésia" - Confissão de amor a Sesimbra e ao seu povo.

Manuel Chochinha, Sesimbra, Registo 2008

Poesia popular, poesia de autor.

Transcrição

Sentei-me na falésia

 

 

Sentei-me na falésia a meditar

Olhei Sesimbra ternamente

Admirei o que mais gosto – o mar

Como se estivesse a adorar a minha gente

 

Falei baixinho com as estrelas

Só a lua cheia estava a ouvir

O quanto admirava as caravelas

Que foram pelo mar fora descobrir

 

O nosso povo rural, nada em suor

Para dar o sustento à nossa gente

As mulheres tratam os filhos com amor

E esperam pelos maridos docemente

 

Uma vida de trabalho, mas tão feliz

De amor e muita compreensão

Não foram actores de raiz

Apenas trabalhavam para ter pão

 

Ai, que bonita terra que é a minha!

Com a praia, o mar calmo e a marginal

Sesimbra: para mim, tu és rainha,

És o quadro mais lindo de Portugal!

 

 

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Manifestações literárias, orais e escritas
Sentei-me na Falésia
Manuel Chochinha
Actividade piscatória

Contexto de produção

Comunidade piscatória

Contexto territorial

Porto de pesca de Sesimbra
Santiago
Sesimbra
Lisboa
Portugal

Contexto temporal

2008

Património associado

Transmitidas aos serões, em quotidianos de trabalho e lazer.

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
ativa
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão

Actividades promovidas pelo Município de Sesimbra, Biblioteca Municipal e Museu Municipal.

Comunidade piscatória  da Sesimbra.

Idioma
Português

Equipa

Transcrição
Ana Sofia Paiva
Registo vídeo / audio
José Barbieri
Entrevista
Filomena Sousa
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL