Inventário PCI
Esposende
"Produção de foguetes" - Explicação de dois tipos diferentes de pólvora e de como se batia manualmente com malho, antes da roda.
Irmãs Viana -Lúcia Viana, Cecília Viana e Jacinta Viana nascimento1944, 1935, 1948 (respectivamente). Antas. Esposende. Registo 2010
Transcrição
A produção dos foguetes
Era tudo manual. Calcavam, batiam as pólvoras à mão, com uma roda muito grande. Não era a roda, primeiro era um cepo grande! Não tinha roda, a roda não é desse tempo. Era um malho, um ferro grande, a bater… para fazer as bombas, no cepo. A roda foi feita mais tarde, no tempo do nosso pai. Bumba, bumba, estavam ali a dar aquelas pancadas para fazer as pólvoras para os foguetes. As pólvoras… Uma pólvora é para calcar os canudos, que é para os fazer subir. E outras pólvoras (essas já não são feitas com malho) eram à mão – a mistura da pólvora dos tiros. A que se batia ao ferro, ao malho, é a de fazer subir os canudos – os canudos, que é o que faz subir o foguete.
Entretanto, eles começaram a trabalhar, cada vez aperfeiçoaram mais… O nosso avô era o melhor que havia por aí. Trabalhava muito bem.
Caraterização
Identificação
Contexto de produção
Contexto territorial
Contexto temporal
Património associado
Contexto de transmissão
Actuais proprietários da Fábrica de Foguetes Viana