Inventário PCI

Os engenhos para serrar

Relato sobre engenhos movidos a água.

Memórias relativas a tecnologias tradicionais (serrações de madeira; moinho de azeite, movidos a água corrente)

Transcrição

- "Nós tínhamos cá na freguesia três engenhos a serrar madeira movidos a água. E vejamos o tempo de hoje e o tempo daquele tempo, esses engenhos, no mês de maio ainda havia água para os volver e hoje [não]. 

A gente, quando ia para a barreira, nós chamávamos (…), era onde ele soldava a correr naquele chão, por cima daquela erva. Então punha-se umas pedras, uma aqui, outra ali, outra acolá e a gente ia de pedra em pedra para passar esse canal de água, para passar lá para o lugar da barreira. E mesmo no mês de maio ainda havia água para esses engenhos serrar.

Havia três engenhos, conheci-os todos. Para a represa era o do azeite, porque ainda não era aquele inverno pesado e por vezes é que era preciso represar a água para fazer a moedura, para moer a azeitona. Lá enchiam uma - é aquela história do Manuel de Espinho, naquela noite - tinham lá uma represa em cima, tapavam-na e só abriam para moer aquela parte, depois ficava tapado para a próxima moedura. Mas os da serra, (...) os da serra trabalhavam quando havia água, não tinham erva. Os da serra já era água contínua, um regato de água a correr. É, foi uma muda muito grande, a questão da água foi uma muda muito grande."

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Alfredo Rodrigues, Manuel Esteves, Xavier Rodrigues

Contexto de produção

Contexto territorial

Verdoejo
Verdoejo
Valença
Viana do castelo

Contexto temporal

2022

Património associado

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão
Idioma

Equipa

Transcrição
Laura del Rio, Paulo Correia
Registo vídeo / audio
José Barbieri
Entrevista
Filomena Sousa, José Barbieri
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL