Inventário PCI

Os vários namorados

Relato sobre os vários namoros que se mantinham ao mesmo tempo e sobre namorar nos serões.

Namoros em meio rural “à antiga”

Transcrição

- "Não se namorava só com uma moça! Uma moça não podia namorar só com um rapaz, porque se ela se negasse a namorar com outros rapazes e depois aquele não casasse com ela, já ninguém mais casava com ela."

- "Os namoros antigamente era só palavras, não é como os namoros de agora que é palavras e obra!"

- "Namorava-se um na esquina e outro noutra! Tinha-se dois e três namorados ao mesmo tempo. Ia a um ao Domingo e depois ias a outro. E o que pegasse primeiro era o que ganhava."

- "E quando era no serão, nas fiadas, as moças sentavam-se e iam namorar e as mães ficavam à porta do serão a contar os namorados. E depois diziam: «A minha namorou cinco.» «A minha namorou seis!»"

- "É como o Santo António: as mais ricas e as mais bonitas, eram as que mais namoravam."

- "E uma de Vilar dizia: «A minha namorou cinco e um pequenino!», que era o mais pequeno."

- "Mas antes as mães escolhiam as famílias. Dantes ainda havia aqueles interesses, que agora não se ligam. «Não aquela não serve para ti, que não é de boa família.» diziam eles."

- "Antes dizia-se: «É lavrador com lavrador, carvoeiro com carvoeiro»".

 

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Armando Domingos, Maria Barreiros, Maria das Dores, Maria Glória (Lola)

Contexto de produção

Contexto territorial

Ribas de Mouro
Ribas de Mouro
Monção
Viana do castelo

Contexto temporal

2022

Património associado

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão
Idioma

Equipa

Transcrição
Laura del Rio, Paulo Correia
Registo vídeo / audio
José Barbieri
Entrevista
Filomena Sousa, José Barbieri
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL