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"Eu gosto muito de respeitar as pessoas que me ensinam. E como eu, quando aprendi a música, não sei se foi o coração... Não foi o Sr. Pathé. Ele nunca me disse que a boquilha (que é a outra parte que falta aqui) devia estar virada para cima ou virada para baixo. E eu, respeitando os ensinamentos e aquela maneira de ser de respeitar aquilo que me ensinam, eu nunca voltei a boquilha para a outra parte, não é? Que a partir de certa altura todos os músicos da banda que tocavam palheta tocavam com a boquilha virada para baixo, principalmente os clarinetes. E então isso talvez venha a propósito desse tal dito das boquilhas, dos moços novos tocarem já com a boquilha... Porque foram já ensinados assim, não é? Ainda tentei, havia ocasiões, porque toda a gente tocava com a boquilha para baixo e eu era com a boquilha assim para cima, com a palheta para cima, não é? Mas fazia-me aqui assim um certo formigueiro... E nunca... [Risos]. Fazia-me aqui um certo formigueiro... [Risos] E então foi sempre assim mas, quer dizer, nem o mestre nunca me disse nem este mestre excepcional, competente como é o actual, me disse: – Sr. Carrapiço vire lá isso para cima que isso já não se usa! – Ele também me respeitou, se calhar, por saber que eu tinha esta maneira de ser, não é? A maneira de respeitar as pessoas que me ensinaram coisas. É assim." |
- Entrar para a Banda
- Aprender solfejo
- Primeira saída com a Banda
- Actuações da Banda
- Primeiro instrumento
- Sete mestres
- Bonitas fardas
- Dedo partido
- A boquilha