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"Quando eu vim para o Grupo de Cantares era o Carlos Semedo que estava à frente do Grupo de Cantares. O Carlos, que na altura estava também a estudar em Castelo Branco no Conservatório onde eu estava, simplesmente ele acabou por se mudar para lá, ficar lá, e eu, por estar mais ligado à música, acabei por ficar à frente do Grupo de Cantares. Lembro-me claramente de alguns elementos acharem na altura: “isto agora com o gaiato, como é que vai ser?”, não é? Mas lembro-me tão bem de quem disse isso – aliás, eles disseram isso bastante tempo depois, não me disseram na altura –, eu lembro-me que foi uma colega nossa (que já cá não está deste lado, já passou para o outro lado, já morreu infelizmente), a colega Patrocínio. Lembro-me de ela uma vez me ter dito isso, que duvidou: “agora como é que vai ser o futuro do grupo?”, mas, portanto, foi um processo interessante. A responsabilidade incutida, assumia claramente, portanto, e penso que respondi à altura, portanto, às necessidades que o Grupo de Cantares tinha, não é?" |