|
"O que eu gostava mais e penso que é possível fazer-se é que os jovens venham cada vez mais ao grupo. E isso é uma coisa que se tem conseguido. Eu sei, por experiência de convivência com responsáveis de outros grupos de folclore noutras regiões, que uma das grandes dificuldades que alguns grupos sentem é o facto dos seus componentes serem todos muito idosos, pronto, adultos e já com idades avançadas. Nós sentimos a dificuldade da entrada e saída dos jovens. Felizmente! Mas porque os jovens se adaptam mais facilmente, integram-se mais rapidamente, a qualidade do trabalho do grupo não tem sido posta em causa por isso – mas há um entrar e sair permanente. Só o meu voto maior é para que se mantenha esta componente, que sejam sempre muitos – porque todos somos sempre poucos – e portanto que não se baixe o número de membros para poder continuar a cumprir os objectivos que o grupo tem traçados no seu trabalho. Esta é a grande ambição. E, naturalmente que estando cá, que não desarmem e não desacelerem a sua vontade de aprender e a sua vontade de trabalhar para que o grupo seja sempre cada vez melhor, porque só será melhor se as pessoas que o compõem quiserem que assim seja." |