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"Numa circunstância destas e ter a oportunidade de falar de uma coisa que me é tão grata – é lugar-comum, eu sei mas –, não me posso excluir de fazer um apelo às pessoas. Para não ficarem só emocionadas quando a banda passa na rua a tocar, mas que dêem um pouco mais de acompanhamento à banda, de estímulo à banda. Que desapareçam de uma vez os tabus, que felizmente pouco já existem, que é o facto de dizerem: – ah! O meu filho ou a minha filha, ir tocar para a banda?! Essa agora! Andar para aí pelo meio da rua a tocar! Não… – Não sei quê. Isso é… Felizmente está a ser ultrapassado, mas… Já agora um empurrão para ser ultrapassado de vez! Para haver mais elementos, porque aqui aprende-se música e a conviver com as pessoas. A música se não for harmónica, não é? Deixa de ser música, passa a ser uma mescla de sons não harmónicos. E isso – a harmonia – aqui na banda também se aprende. E o convívio são evitará até outros convívios menos sãos. De maneira que abram-se à banda que ela merece!» |