Inventário PCI

Eu nunca soube mentir

Mora

"Eu nunca soube mentir" - “Eu nunca soube mentir” diz um mentiroso.

Mano Vitorino; Mora; Concelho de Mora, Évora

Registo 2007.

Versos. 2 quadras e 1 sextilha (patranhas).

 

Classificação: Paulo Correia (CEAO/ Universidade do Algarve) em Junho de 2007.

Transcrição

Eu nunca soube mentir

 

Eu nunca soube mentir.

Eu só sei falar verdade.

Eu já vi chover albardas,

quinze dias numa tarde.

 

Quando o meu bisavô nasceu

tinha eu catorze anos.

Usava umas botas com cano

que o pai dele me ofereceu.

 

Nesse tempo estava eu

em avançada idade.

Eu tinha muita habilidade,

não sabia fazer nada.

Comia sopas com uma enxada

e nesse tempo estava eu.

 

Mano Vitorino, 76 anos, Amieiras (conc. Mora), Junho 2007

 

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Manifestações literárias, orais e escritas
Eu nunca soube mentir
1931
Mano Vitorino

Contexto de produção

Contexto territorial

Mora, Casa da Cultura de Mora
Mora
Mora
Évora
Portugal

Contexto temporal

2007
Hoje sem periodicidade certa. Encontros informais e iniciativas do Município de Mora e escolas

Património associado

Transmitidas aos serões, em quotidianos de trabalho e lazer.

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
ativa
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão

Contadores de histórias participam em iniciativas do Município de Mora. São convidados para participar na inicativa Palavras Andarilhas. Vão a escolas, lares e bibliotecas. Participam em iniciativas do Fluviário de Mora e da Casa da Cultura. Destacam-se as seguintes actividades desenvolvidas desde 1999:

- Encontro de Contadores e Histórias - 1999 a 2005

- Ti Tóda - Conta-me eum conto, estafeta de contos - 2001 a 2004

- As lendas vão à escola - 2005

- O Talego Culto - 2007

- O Talego ambiental - 2007 a 2008

- Comunidade do Canto do Lume

Idioma
Português

Equipa

Transcrição
Maria de Lurdes Sousa
Registo vídeo / audio
José Barbieri
Entrevista
José Barbieri
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL