Inventário PCI
Torres Vedras
"Entrudo" - Descrição de um grupo grande de homens e mulheres que todos os anos celebrava as festas do Entrudo.
Arminda Santos, Ano de nascimento. 1946, Matacães, Torres Vedras, Registo 2010.
Transcrição
Entrudo
Belos tempos em que lá se fazia a matança do porco lá na minha casa. Juntava-se uma data de casais. Uma data de casais… Começava-se na Sexta-feira: matava-se o porco, Sábado já se começava, Domingo, Segunda e Terça. Depois Quarta-feira fazia-se o enterro do Entrudo. Enchia-se um boneco, fazia-se um boneco, pendurava-se, vá. E depois havia então um repertoriozinho para… Mas já não me lembra, que eu repertório… Já não me lembra.
Ia-se pelas ruas fora, chorava-se… E a gente mascarava-se, corríamos o lugar… Uns vestiam-se de reis, outros vestiam-se disto, outros vestiam-se daquilo… Havia as matrafonas, muito jeitosas! Mas toda a gente. E toda a gente estava à espera que o grupo saísse. E depois iam às casas das pessoas, às adegas: lá um copito. Depois: lá um copito. E as mulheres olhavam, não é? As mulheres não bebiam! Depois, quando chegavam à noite, já estavam mais para lá que para cá!
Mas eram anos grandes. Grandes anos, grandes anos… Grandes anos, sim.
Arminda Santos ,2010, Matacães,Torres Vedras
Caraterização
Identificação
Contexto de produção
Contexto territorial
Contexto temporal
Património associado
Contexto de transmissão
Encontros em festas e actividades promovidas pelo Município e Junta de Freguesia