Inventário PCI

Cantar o Alentejo

Campo Maior (sobre Campo Maior, mas gravado em Lisboa - Casa do Alentejo)

"Cantar o Alentejo"- Poema declarando o amor incondicional ao Alentejo.

Rosa Dias, Ano de nascimento 1947, Lisboa, Registo 2012.

Poesia Popular

Transcrição

Cantar o Alentejo

 

Se em vez deste meu jeito de rimar

Dom que o meu Deus me deu ao nascer

Eu tivesse uma garganta para cantar

Eu cantaria o Alentejo até morrer

 

Mas ainda assim não vou calar

A voz-poeta que nasceu em mim

E de tudo o que é Alentejo irei falar

Até este dom findar dentro de mim

 

Do meu povo falarei sem me cansar

Dos costumes, dos dizeres que aprendi

Dos invernos, dos serões ao luar

De tudo o que ficou longe e eu não esqueci

 

Ao mais novo contarei para que não esqueça

Ao velhote contarei para recordar

Nem pequeno nem grande há que me impeça

De poder minhas raízes relembrar

 

E assim, Alentejo, tu viverás

Para além do além e de outro além

Serás em Portugal símbolo da paz

Porque esta mulher te cantou como ninguém

 

Informante: Rosa Dias

2012/Campo Maior

 

 

 

 

 

 

Caraterização

Identificação

Tradições e expressões orais
Manifestações literárias, orais e escritas
Cantar o Alentejo
1947
Rosa Dias

Contexto de produção

Contexto territorial

Casa do Alentejo - Lisboa
Santa Justa
Lisboa
Lisboa
Portugal

Contexto temporal

2012

Património associado

Contexto de transmissão

Estado da transmissão
ativa
Descrição da transmissão
Agentes de tramissão

Poesia Popular da autora transmitida por livro e recitada em diversos eventos culturais.

Idioma
Português

Equipa

Transcrição
Ana Sofia Paiva
Registo vídeo / audio
Catarina Machado
Entrevista
Ana Machado
Inventário PCI - Memoria Imaterial CRL