Inventário PCI
"Casa do Alentejo"- Quadras sobre a Casa do Alentejo de Lisboa.
Rosa Dias, Ano de nascimento 1947, Lisboa, Registo 2012.
Transcrição
Casa do Alentejo
Saí um dia de casa
Andei a pé pela cidade
Fui à Baixa, ao Rossio
À Avenida da Liberdade
Segui por uma rua estreita
Sem saber onde ia dar
Passei resvés a uma casa
Ouvi o povo cantar
Entrei, subi a escada
Minha alma não resistia
Passei salas e mais salas
Radiante de alegria
Foi povo do meu Alentejo
Que ali ouvi a cantar
O salão estava cheio
Cheiinho, a abarrotar
Foi chinela para o meu pé
Que eu encontrei nesse dia
E assim logo aproveitei
Para declamar minha poesia
O povo? O povo então delirou
De aplausos e cumprimentos
E assim juntos passámos
Uns bons alegres momentos
Nas Portas de Santo Antão
No coração da cidade
Fica a casa alentejana
Para quem quer matar saudade
Casa-palácio, quem diria
Que depois de tanta fama
Serias quente refúgio
Desta gente alentejana?
Informante: Rosa Dias
2012/Campo Maior
Caraterização
Identificação
Contexto de produção
Contexto territorial
Contexto temporal
Património associado
Contexto de transmissão
Poesia Popular da autora transmitida por livro e recitada em diversos eventos culturais.