|
"Fui convidada para vir para o grupo sem saber nada do que era um grupo de folclore. Aquilo que sabia era o que via nos palcos. Mais nada que isso. E quando o então presidente da direcção convidou a mim e ao meu marido para virmos para o grupo cantar era, de certo modo, para nós um salto no escuro porque não conhecíamos nada, não conhecíamos as pessoas, conhecíamos uma pessoa ou outra mas, não conhecíamos o funcionamento da associação, o funcionamento do grupo enquanto tal. Mas aceitámos o desafio. Para experimentar – foi assim o compromisso inicial, mas foi uma experiência que ficou desde 1988, o início de 88, até à actualidade. Participámos num ensaio primeiro, fomos apresentados às pessoas. Fomos bem recebidos, claro como desconhecidos – porque éramos estranhos ao grupo que estava constituído –, mas acabámos por nos integrar bem e cá estamos até hoje!" |