nome: |
Alcino Teles do Fundo |
ano nascimento: |
1952 |
freguesia: | Vimioso |
concelho: |
Vimioso |
distrito: |
Bragança |
data de recolha: | Outubro 2010 |
Vimioso "Os sete infantes de Lara": «Epopeia sangrenta, familiar (…) A história gira em torno de uma desavença familiar. Casava-se Dona Lambra de Bureba com Don Rodrigo de Lara, irmão da mãe dos infantes, Dona Sancha. Frente a frente encontram-se os familiares da noiva e os de Lara. Perante a vontade de vingança de Dona Lambra, o seu tio, D. Rodrigo, urdiu um plano de vingança enviando Gonçalo Gustios, pai dos infantes, com uma carta a Almançor, dizendo-lhe que matasse aquele que levava a carta. Mas Almançor tem pena de Gonçalo e não omata, prende-o. A outra parte do plano consistiu em enviar os infantes para a batalha contra os mouros, abandonado-os no campo de batalha, e assim aconteceu. O momento mais impressionante do romance é quando Almançor mostra as cabeças dos sete infantes ao seu próprio pai. O seu choro, diante das cabeças dos filhos, constitui uma das páginas mais pungentes de toda a epopeia. Em Portugal, conhece-se pelo menos uma edição, de 1747, traduzida por Reynerio Bocache e impressa na “ofiicina de Domingos Rodrigues”, com o seguinte título: História nova, curiosa, e verdadeira da morte e façanhas dos Sete Infantes de Lara, com a vida do nobre cavalleiro, o Conde D. Fernando Gonsalves, extrahida fielmente das chronicas de Espanha.» http://tpmirandesp.no.sapo.pt/SeteInfantes_PagInicial.htm Registo - Alcino Teles, 1952. Vimioso Registo 2010. «Os sete infantes de Lara saíram a pelejar em louvor da Santa Fé contra os mouros de além-mar. Eu sou Mudarra, senhor meu abo(1) rei de Almançor meu pai conde de Castela, eu sou vosso vingador. Pois vim pra vingar dos Acetos(?). A ele também matei. Também apareceu o pai e também o desafiei. Desce já do teu cabalo(2), braço no braço pelejemos. Assim desta maneira, assim nos encontraremos.» Alcino Teles do Fundo, Vimioso, Outubro de 2010 Glossário: (1) Abó – avô (trocar o “b” pelo “v” é um traço fonético comum nos dialectos do Norte do Portugal). (2) Cabalo - cavalo (trocar o “b” pelo “v” é um traço fonético comum nos dialectos do Norte do Portugal). Referências bibliográficas e recursos online utilizados no glossário:http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=8163;http://www.clul.ul.pt/equipa/mcruz/segura.pdf Residentes do concelho de Vimioso que são convidados para iniciativas do Município e Biblioteca de Vimioso.
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