SEMINÁRIO «ABORDAGENS BIOGRÁFICAS, MEMÓRIA, HISTÓRIAS DE VIDA» PERPÉTUA SANTOS SILVA Em Dezembro de 1999 Macau, até então sob administração portuguesa, é constituída como região Administrativa Especial da República Popular da China. Ao longo do período em que se preparou a transferência de poderes, e até há relativamente pouco tempo, foram inúmeros os discursos que perspectivavam o apagamento da memória de mais de quatro séculos de história e a consequente perda de identidade da cidade.Para essa identidade em risco concorriam as transformações demográficas e espaciais que se vinham registando e, principalmente, uma possível mudança de atitude em relação ao passado e aos seus icons mais emblemáticos por parte da nova administração chinesa.
Decorrida, praticamente, a primeira década, como convive Macau com o seu passado histórico? Procuraremos apresentar algumas pistas de reflexão a este propósito, abordando o carácter instrumental da memória e da sua construção no presente como referente de uma imagem distintiva da cidade, por parte dos poderes instituídos (narrativas políticas), bem como o seu significado simbólico para determinados segmentos da população (narrativasde pertença e de identificação).
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- Alexandra Aníbal
- Anabela Pereira
- Christiane Coêlho
- Diana Andringa
- Duarte Silva
- Fátima da Cruz Rodrigues
- Filomena Sousa
- Helena Lopes
- Idalina Conde
- Idalina Conde
- Jorge Fraga
- Luísa Tiago de Oliveira
- Maria Antónia Oliveira
- Paula Luís
- Paula Rodrigues
- Perpétua Santos Silva
- Rosário Mauritti
- Teresa Fradique