A produção de narrativas mediadas, pequenas histórias da vida contadas na primeira pessoa do singular, criadas a partir de memórias, arquivos do próprio, fotografias, imagens pessoais que tomam a forma de pequenos filmes autobiográficos, tem sido nomeada como digital storytelling (DST) e começa em algum países a ser praticada em comunidades, escolas, instituições, empresas. No entender de alguns dos seus criadores estas histórias têm características emancipadoras para os cidadãos e comunidades onde se inserem, constituindo uma forma de lhes dar autonomia, voz e capacidade para fazer a diferença.
Nesta comunicação apresentam-se algumas reflexões preliminares de um estudo que acompanha a criação e produção de pequenos filmes autobiográficos realizados por jovens. Em foco estão as dificuldades e desafios sentidos durante o processo de autoria e a comparação desta experiência com as experiências informais de representação pessoal que habitualmente os mesmos jovens realizam nas redes sociais da internet.

 

Programa Seminário ABORDAGENS BIOGRÁFICAS, MEMÓRIA, HISTÓRIAS DE VIDA