|
"É pertencer a uma certa identidade de uma região, digamos assim. É de alguma forma levar às pessoas recordações, boas recordações que têm da sua infância, das cantigas que cantavam quer no trabalho, quer até nas partes de lazer que tinham. E depois é o convívio que nos traz também bem-estar a nós, interior, digamos assim. Deixamos as nossas profissões e os nossos problemas pessoais de fora e vimos aqui. De facto, pronto, a música tem esse poder de dar-nos muita alegria, dá-nos muito bem-estar. E depois o entrosamento do grupo em si: eu acho que é aquilo que faz a distinção, porque a boa disposição que temos, a alegria que temos em cantar estas canções e aquilo que também o público nos retribui, porque muitas vezes dizem-nos assim: “eu gosto sempre de vos ver! Porque vocês, mesmo que a canção seja aquela que já recolheram, dão uma nova roupa, um novo arranjo, um instrumento que entra de novo”.Por exemplo, à bem pouco tempo fizemos com a Banda uma parceria ou com outros grupos que temos. E, de facto, as pessoas gostam sempre de ver e têm até alguma expectativa. Aliás o nosso grupo, a graça do grupo é mesmo essa! É a nossa boa disposição em palco (sobretudo de alguns elementos que têm assim um cariz… Com certeza depois conhecem: um deles é o Alfaia que conta, às vezes, aquelas graças, aquela anedota que dá uma outra vivência ao nosso grupo, que é muito engraçada)." |