nome: |
Adelaide Fernandes |
ano nascimento: |
1950 |
freguesia: | Bucos |
concelho: |
Cabeceiras de Basto |
distrito: |
Braga |
data de recolha: | Outubro 2012 |
- A minha tia casou-se
- A pele da mulher
- A tempestade
- Ainda agora falei nela
- Atrás da minha porta
- Do tamanho de uma abelha
- Dois redondos um comprido
- Em cima de ti me ponho
- Meti o tringue
- Os lobos e as carquejas
- Tenho no meu jardim
Cabeceiras de Basto "Os lobos e as carquejas"- Relato de encontro com um lobo quando duas irmãs apanhavam carqueja no monte. Adelaide Fernandes, Ano de nascimento 1950, Bucos, Cabeceiras de Basto, Registo 2012. Houve um dia que fui eu e a minha irmã Lina. Íamos buscar o nosso molho de carquejas[1]. E andava aqui um moço (um moço: um homem!) aqui do Lugar-de-Cima, de Vila Boa, com as vacas. E nós estávamos a cortar as carquejas com a fouce, para trazermos para casa. E não víamos nada; não fazíamos caso. E ele a olhar para nós. - Ó raparigas, olha o lobo à vossa beira! Olha o lobo, olha o lobo! -que ele era um bocado gago, coitadito: -Olha o lobo, olha o lobo! Nós estávamos cheias de medo, pois está claro. Começámos a resmungar e a fugir! Começámos as duas a fugir – deixámos as carquejas! [1] O mesmo que urze ou caruma, que se usa em molhos como acendalha. Adivinhas, anedotas e histórias partilhados em encontros, festas, excurções e actividades promovidas pelo Município e Junta de Freguesia
Inventário PCI
Transcrição
Os lobos e as carquejas
Caraterização
Identificação
Contexto de produção
Contexto territorial
Contexto temporal
Património associado
Contexto de transmissão
Equipa