| nome: | Alfredo Rodrigues, Manuel Esteves, Xavier Rodrigues | 
| ano nascimento: | |
| freguesia: | Verdoejo | 
| concelho: | Valença | 
| distrito: | Viana do Castelo | 
| data de recolha: | 2022 | 
- A compra da Ilha do Conguedo
- A tropa - poema
- A velha das 7 ganchas
- As Assembleias e os Serões
- As partidas do João Salgueiro
- As partidas do Tio Barros
- As partidas do Tio Barroso
- Bruxarias
- Caminhos velhos - poema
- Contrabando após a Guerra Civil de Espanha
- Encontro com bruxas
- Os engenhos para serrar
- Os medos e as irmandades
- Racionamento na 2 ª Grande Guerra
- Roubar Vasos no S. João
- Verdoejo - poema
Relatos sobre duas burlas de João Salgueiros Memórias populares (anedotas; “partes”) atribuídas a um personagem típico local considerado “espertalhão”. A narrativa nº [1] pode-se classificar como uma variante do ATU 1563 “Both?” Ali em Coura, [o João Salgueiro] entrou lá numa taberna que ele conhecia e tal. Na parte de cima estava pessoal a jogar às cartas e estava o patrão a jogar às cartas. Em baixo estava um empregado. E então ele disse:  – Olha... - chegou à hora que lhe convinha - que horas são? – São dez. – Está bem. Vai para baixo e diz ele ao empregado:  – Olha, o teu patrão diz para me dares dez moedas. – O quê?  – Não acreditas? Vai ali às escadas [e pergunta]  – Quantas? Quantas são?  – Dez! Ele pega nas 10 moedas e [foi-se embora]. - "Eu também tenho uma história dele." - "É preciso ter já..." - "Artimanha!" [2] Fez outra lá, (...?) que foi aquela dos pinheiros. Que ele passou junto a um caminho onde estavam uns madeireiros com o dono do pinhal a fazer negócio de vender o pinhal ao madeireiro. Ele passou e diz que mais abaixo havia outra tomada, naquele tempo era tudo montes junto aos caminhos. E viu lá outra tomada, salta para dentro e começa a ajeitar umas pedrinhas no muro.  Esses madeireiros lá terminaram o negócio com o outro e foram por aí abaixo. Diz que chegaram e:  – O senhor, bom dia, boa tarde! – Boa tarde!  – Você não quer vender esses pinheiros?  – Ó, até vendo!  Então diz que primeiro fez assim, fez-se dono a ajeitar a propriedade. A atirar umas pedras assim para fora e tal: – Raios parta a canalha, dá-me cabo disto! Até vendo! - e tal. Diz que fizeram negócio. Recebeu o sinal - que naquele tempo geralmente sinalizavam logo - e veio-se embora. Depois a história foi que quando foram para cortar os pinheiros é que desvendaram aquilo tudo, mas ele já andava [longe]. Eram assim, estas coisas.  
				Inventário PCI
			
		
				Transcrição
			
		
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