"Em qualquer banda, e também no nosso caso, houve uma evolução. Porque há umas dezenas de anos atrás o repertório de uma banda, de qualquer banda, portanto, era marchas. Mas isso foi evoluindo, não é? A banda – as bandas –, no caso da nossa da qual tenho conhecimento, portanto das marchas evoluiu-se já, com o passar dos anos, para arranjos musicais – de músicas, de trechos – olhe, por exemplo, tocar música dos Beatles, portanto, com os arranjos necessários que seja a banda a tocar essas melodias. Músicas de concerto já a entrarem também no nível clássico. Portanto, há o ligeiro, não é? Em concerto, por exemplo, a banda tem bateria também – baterista, não é? Está claro que numa arruada ou noutro sítio não pode actuar, não é? Mas em concertos... Xilofone, sei lá, instrumentos que se coadunam mais ou que são necessários à execução de música clássica ou ligeira adaptada a uma banda. Foi essa evolução que se deu, ao longo dos anos, e que é muito bem aceite. Toda a gente gosta de ouvir uma banda, portanto, com quarenta e tal elementos a tocar o "Hey, Jude"."
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