| nome: | António dos Santos, Audécia de Carvalho, Júlio dos Santos | 
| ano nascimento: | |
| freguesia: | Insalde | 
| concelho: | Paredes de Coura | 
| distrito: | Viana do Castelo | 
| data de recolha: | 2022 | 
- As papas de Coura
- Cantiga ao desafio
- O conto de Genoveva
- O Guilherminho
- O teatro e o Pé leve
- O teatro em casa
- Os folhetos de cordel e as cantigas
- Teus olhos sarapicotolhos
Relato folhetos cantados para carpir a morte de uma mulher morta por ciúmes Testemunhos orais sobre a prática popular de leitura (cantada) de folhetos de cordel. – Era o tio Vidal. – O meu tio. – Que era tio dela. – O meu tio é que contava essas histórias e que vinha à feira... – Por acaso sabia muita coisa e tinha muita graça a contá-las. – Ia à feira comprar o bácoro para criarem, para a (Marel?) matar o porco. E ele ia a pé. Era em Insalde, é uma hora de caminho a pé de sair à minha freguesia a Insalde. E ali eu ia também para tanger o bacorinho. Eles estavam a cantar num (pocinho?), numa freguesia perto da nossa, de Insalde, não era assim muito longe.  Tinham lá matado uma moça. E depois estavam a cantar estes folhetos e davam-me, mas eu até chorava e não queria saber. Tinha dois filhos já no cemitério. Eu até fugi, fui-me embora. Digo: «Eu vou-me embora, ainda mato mais estes e já estão lá dois.». E fui-me embora e não quis saber de mais nada.  Ela tinha um namorado e depois outro também a queria, mas não podia ser para dois, tinha de ser para um. E depois o outro esperou o outro, o outro teve de fugir a galope se não ele matava-o. Com uma enxada, matava-o. E foi muito triste. Ele matou a moça com ciúmes, porque ela namorava com outro e queria outro. Ele também a queria. Ele pegou e saiu e matou-a.    
				Inventário PCI
			
		
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