nome: |
Deolinda Gonçalves e Irene Gonçalves |
ano nascimento: |
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freguesia: | Castro Laboreiro |
concelho: |
Melgaço |
distrito: |
Viana do Castelo |
data de recolha: | 2022 |
- A buraca da moura
- A moura e a serpente
- As brandas e as inverneiras
- As carpeadas
- Fazer sangue ao lobo
- O entroido [o entrudo]
- O lobisomem do Brasil
- O lobo que comia crianças
- O olho do mar
- Os lobisomens e os lobos
- Perder a fala com os lobos
História sobre um tesouro enterrado e sobre um lago sem fundo, que dizem ser o olho do mar. Lendas do sobrenatural (tesouros escondidos; lagos com ligação ao mar) - "Isso tesouros há muitos. Diziam que havia um no chão, que nós chamamos a região do Sardeiro, que havia um pote de ouro enterrado. Que a roda do carro das vacas passava por cima, que se via. Mas nunca ninguém o encontrou..." - "Que nós saibamos!" - "Sim, que nós saibamos ninguém o encontrou." - "E diziam que [num] tipo como um lago, lá em cima no monte (...), no planalto. Então diziam que uma vez desapareça ali, como nós dizemos aqui, uma junta de vacas e o carro. Duas vacas e o carro carregado de centeio, remecho como nós dizemos aqui, e o obreiro, a pessoa que ia a chamar as vacas. Então diziam que aquilo que era o olho do mar, porque depois que apareceram molhes de palha no mar. [Esta] espécie de lago existe. Claro, se lá se afogou algum... [ninguém sabe]. Contava-me a minha mãe, porque a minha mãe, a inverneira dela era aqui na vila e a branda era lá. Os obreiros das vacas, que se juntavam - talvez juntava-se muita gente com os animais no monte - e que atavam nas varas de tocar as vacas umas às outras para chegarem ao fundo do tal lago, que nunca encontraram. A vara que nunca lhe batera no fim. Que ataram se calhar cinco ou seis paus uns aos outros e a vara que nunca batera no fim. Por acaso não [vou] ver esse lago mesmo há muito tempo."
Inventário PCI
Transcrição
Caraterização
Identificação
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Contexto territorial
Contexto temporal
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Contexto de transmissão
Equipa